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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Interatividade e Arte Digital

Interatividade, Por Marco Silva.
O termo "interação" dá origem ao termo "interatividade" na década de 1970. Isso pode ter ocorrido entre os informatas que buscavam uma nova palavra para exprimir a novidade do computador que substitui as herméticas linguagens alfanuméricas pelos ícones e janelas conversacionais que permitem interferências e modificações na tela. Entretanto, penso que a interatividade não é meramente um produto da tecnicidade informática. Ela tem raízes na arte participacionista da década de 1960 e, na virada do século XX para o XXI, se apresenta como tendência geral, como um pão cada vez mais cotidiano, como um novo paradigma comunicacional que pode substituir o paradigma da transmissão próprio da mídia de massa.

Fonte: Disponível em: http://www.faced.ufba.br/~dept02/sala_interativa/o_que_eh.html#O%20que%20%C3%A9%20interatividade - Acesso em 15 Abr. 2011

Nesse contexto precisamos pensar na possibilidade de desenvolver a arte digital de modo que o observador possa interferir no processo de construção infinito da obra de arte.





Web Art

A produção em web arte necessariamente está ligada ao campo de significações que a Internet – em especial, ao universo da World Wide Web – suscita, como também às especificidades técnicas e conceituais que nela se inserem. Tecnicamente falando, essa produção é calcada na efemeridade: a tecnologia permanece em caráter de atualização constante e deste modo a cada instante os trabalhos estão sujeitos a novos elementos em sua visualização, tais como novos browsers ou plug-ins. Ao contrário de outros meios mais tradicionais, a recepção técnica pode variar conforme as especificidades de cada equipamento que se conecta ao trabalho, tornando-se algumas vezes impossível determinar com precisão a visualização e funcionamento em cada computador visitante.

Fonte: Web Art no Brasil. Acesso em 15 Abr. 2011. Disponível em http://www.fabiofon.com/webartenobrasil/texto_defwebarte.html

Fonte Vídeo:  http://www.youtube.com/watch?v=xpXChmyogLw&feature=player_embedded

terça-feira, 5 de abril de 2011

Arte Generativa e Arte Interativa On-line

Arte generativa refere-se a arte que foi gerado, composto, ou construído em uma algorítmica forma através da utilização de sistemas definidos por computador software de algoritmos , ou similar matemática ou mecânica ou ao acaso processos autónomos. Arte generativa é um sistema orientado para a prática da arte, onde o denominador comum é a utilização de sistemas como um método de produção. Para entender à definição de Arte Generativa, uma obra de arte deve ser auto-suficiente e funcionar com algum grau de autonomia.

Num outro viés a Arte Interativa On-line pode-se compreender como uma forma de experimentar com imagem, código e acesso. O público pode ser tão vasto e variado quanto o mundo. A internet dá esse potencial sem limites, e de certa forma menos pretensioso. E permite a cada artista expor e colaborar com pessoas do mundo todo em um trabalho.

Para tanto sugiro acesso a:

http://superpink.com/interface/index.php?itemid=67

http://www.superpink.com/interface/index.php?itemid=74

A tecnologia incorpora a capacidade de transformação das sociedades


Por Haeckel Patriarcha
Obviamente com essa mudança, no modo de compreensão e de produção das relações comunicacionais devido a internet, as relações políticas sofreram influência de maneira a alterar seu modo operacional diante da realidade social. As nações capitalistas e as socialistas mudaram sua atuação no mercado e na sociedade devido aos novos anseios. Caíram governos, novos mercados produtivos se fortaleceram ou surgiram, empresas alteraram a sua forma de lidar com os funcionários e com a linha de produção em busca de uma conexão com admirável mundo novo.
Como elemento fortalecedor dessa nova realidade temos as redes sociais interativas de computadores via internet que determinam o modo de viver de cada um de nós, meros participantes passivos, ativos e proativos desses ambientes computacionais. Esse novo modo de viver permite ao ser humano computacional uma nova visão em relação a temas como sexualidade e meio ambiente. Os cidadãos irritam (no sentido de interpenetrar/alterar o sistema) a política falida, através da divulgação de opiniões baseadas em concepções das mais diversas, que causam embates ideológicos com consequências imprevisíveis.
A força das redes sociais se apresenta na reunião de grupos baseados nos mais diversos temas (religião, esporte, cultura) de modo que assim, por trás de um grupo, o ser humano computacional evidencia seus anseios fortalecidos pela certeza do apoio de seus pares. A legitimação da identidade é um fator preponderante para a cristalização/caracterização de um grupo ou do indivíduo. Por outro lado, surge um problema que seria o oposicionismo entre os grupos e como essa diferença pode ser vivenciada nesse novo ambiente. Contudo é preciso estar atento para não ceder ao fundamentalismo e a individualização.
O ambiente computacional, diante dessas perspectivas, urge para ser utilizado de modo que suas valências de transformação tecnológica revolucionária nos contextos social, político e econômico. Contudo, sabe-se da influência direta dos governos sobre os meios de comunicação e o desenvolvimento tecnológico de um país. Tudo dependerá do interesse do governo sobre a questão do avanço tecnológico, qual o objetivo? Assim, ficará evidente a sua atuação, seja para que ocorra ou não pesquisas sobre avanços tecnológicos.
Umas das valências mais importantes dos ambientes computacionais é possibilidade de divulgação, e no caso aqui específico, da arte. Seja arte para entreter, para se fazer compreender, para questionar, de modo que seus diferentes objetivos poderão ser contemplados nesse suporte dinâmico e potente, sem fazer nenhuma aproximação à questão sexual. Ainda nesse contexto traz-se a tona a questão da multiculturalidade, da possibilidade de construção de uma obra de arte criada a várias mãos e/ou que possa ser “manuseada”, vivenciada de modo interativo, assim como o Parangolé, seja na sua origem com Hélio Oiticica ou na questão pedagógica de Marco Silva.